Na última reunião de conciliação, realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), dia 23/08, a Eletrobras se manteve intransigente no que se refere à demissão de trabalhadores.
Inicialmente, parecia que teríamos uma solução para o ACT 2024/2026, que já se arrasta por 04 meses sem solução, no entanto, a empresa mostrou que seu intuito não era o de conciliar.
Se de um lado contamos com a habilidade e paciência do Ministro Maurício Godinho, do outro lado a empresa insistiu em manter a proposta de demissões além do quadro mínimo negociado e reafirmou sua posição de ter liberdade para fazer a gestão dos seus empregados sem escutar os Sindicatos.
Esse é o primeiro Acordo Coletivo de fato celebrado com a empresa privatizada e a Eletrobras já sinaliza como serão os próximos anos da categoria.
As empresas do grupo Eletrobras têm mais de 50 anos prestando ótimos serviços à sociedade brasileira e os Sindicatos não encaminharão para aprovação um Acordo Coletivo que não traga o mínimo de segurança para os aqueles(as) que construíram essas empresas, que são os seus trabalhadores e trabalhadoras.
Os sindicatos têm se mostrado dispostos a construírem um acordo em mesa de negociação e, para isso, não têm medido esforços.
“Entendemos que não estamos negociando vantagens e sim administrando o caos. Os trabalhadores estão adoecidos e intranquilos com todo esse desmonte que está em curso e a empresa achando que está tudo normal”, afirmou Wellington Soares, dirigente do Sindurb-PE.
Mediação sexta-feira (30/08)
No dia 30, teremos mais uma audiência de conciliação no TST, em Brasília. Esperamos que a empresa reconsidere sua posição sobre as demissões acima do quadro mínimo e construa com os Sindicatos uma solução para o impasse estabelecido.
Assembleia informativa – quarta-feira (28/08), às 9h
Convocamos todos os trabalhadores e trabalhadores da Chesf para Assembleia, na próxima quarta-feira (28). É de suma importância a participação de todos e todas, nesta reta final da Campanha Salarial dos trabalhadores da Eletrobras.