Não foi fácil negociar após a privatização do setor elétrico nacional, que ocorreu em junho de 2022, quando o Governo Bolsonaro vendeu ações da empresa e reduziu sua participação de 65% para 42%. Este é o segundo acordo na Eletrobras/Chesf após a privatização das empresas do Sistema Elétrico, mas podemos considerar o primeiro diante das discussões mais profundas e imposições da nova diretoria da holding.
Desde o início das negociações, os Sindicatos sentiram que não seria uma Campanha fácil. Foram inúmeras idas e vindas para o Rio de Janeiro e Brasília, retiradas de propostas e discussões com a empresa. Foi necessária a criação de um pequeno grupo, com representantes escolhidos pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários, para facilitar a comunicação entre a Eletrobras e os sindicatos de todo o Brasil. Os trabalhadores entenderam de diferentes formas, cada um de acordo com a sua realidade e a da sua localidade/Região. A maioria dos sindicatos do NE aprovou o ACT com dois meses de negociação, antes da mediação do Tribunal
Superior do Trabalho, ficando somente PE.