Elebrobras/Chesf informou no final de abril o fechamento dos ambulatórios da Fachesf das cidades de Recife (Paissandu, Bongi), Paulo Afonso/BA, Salvador, Teresina e Fortaleza. Apesar dos questionamentos das entidades que representam os participantes, tanto dos trabalhadores da ativa como dos aposentados e pensionistas, a empresa manteve a decisão, que prejudica demais o atendimento, já que todas as bases são localizadas em cidades estratégicas para garantir o bom funcionamento atendimento a saúde dos seus empregados ativos e aposentados.
Importante destacar que o fechamento desses ambulatórios não representa apenas a perda de um serviço de saúde vital para milhares de indivíduos, mas também é visto como um desrespeito ao legado de dedicação e trabalho de todos os envolvidos na história e sucesso da Eletrobras/Chesf. Além disso, há implicações diretas na segurança, confiança e estabilidade social das regiões afetadas.
Atualmente, os serviços prestados pelos ambulatórios beneficiam aproximadamente 25 mil pessoas, englobando 2.664 ativos e seus dependentes, 5.942 aposentados, além de 2.595 pensionistas. A gama de especialidades oferecidas é vasta, incluindo dermatologia, cardiologia, endocrinologia, ginecologia, curativos especiais, planos de medicina preventiva, fornecimento de medicamentos, gastroenterologia, pequenas cirurgias, clínica médica, ortopedia, enfermagem e farmácia. Essa estrutura é vital não apenas para o atendimento imediato e eficaz de diversas condições de saúde, mas também como um mecanismo de prevenção e promoção de saúde, alcançando um impacto social imensurável.
“Esta é mais uma medida para o desmonte do nosso conjunto de benefícios que acontece após a Eletrobras/Chesf ser privatizada. Os prejuízos decorrentes de todas essas decisões vão além dos usuários diretos e dos trabalhadores. Estamos falando do fim da relação com cidades e populações que tem parte da sua economia alicerçada nas ações da Chesf. Isso é, na prática, uma perda considerável”, lamenta o presidente da FRUNE, Raimundo Lucena.