Foram três dias de negociações e debates acirrados. Os dois primeiros dedicados, exclusivamente, as discussões sobre a nossa Fundação de Previdência Complementar (Néos). Já o terceiro dia, as bancadas fizeram a abordagem das cláusulas da campanha salarial unificada dos trabalhadores do Grupo. O encontro de Salvador teve a presença dos seguintes representantes sindicais: José
Fernandes, Liane Chacon, Pedro Damásio e Maria Mendes, pelo Sintern; Roberto Palma, Nivaldo Costa e Josenildo França, pelo Sindurb/PE; Paulo de Tarso, Gilberto Santana e Dailton Cerqueira, pelo Sinergia BA.
SOBRE AS NEGOCIAÇÕES – Os dirigentes da Intersindical foram enfáticos em cobrar da Neoenergia uma postura pró ativa no sentido de garantir que os debates em mesa se traduzam em proposta efetiva, o que, infelizmente, não vem ocorrendo, desde o início das negociações. Além da cobrança de que as propostas sejam apresentadas, algumas premissas foram deixadas bem claras por parte da Intersindical.
“Não aceitaremos retirada de nenhum direito que já conste em nossos acordos. Reajustes com percentuais diferenciados ou proporcionais também não serão aceitos, além do congelamento do piso, sugerido pelos representantes da Neoenergia”, frisou o coordenador da Intersindical, José Fernandes.
As propostas que continham essas possibilidades foram, de imediato, rechaçadas, mais uma vez, pela Intersindical. Mesmo sem uma nova proposta da Neoenergia, a Intersindical deixou claro sua disposição em negociar e buscar a construção de um acordo que atenda as expectativas da categoria. De um modo geral, os representantes da Neoenergia se apegaram ao fato de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do mês de setembro ainda não ter sido divulgado para não avançar as proposta em mesa.