Privatizar a Eletrobras/Chesf é empobrecer o Nordeste
Empregos, desenvolvimento social e tecnológico, geração de renda, política de meio ambiente, relação com a cultura regional e a história nordestina vão desaparecer com a privatização da companhia.
A maior e mais antiga empresa de geração de energia do Nordeste pode ser privatizada. Os impactos econômicos e sociais dessa ameaça podem ser irreparáveis para toda nossa região. Além de gerar energia e riqueza para o nordeste, a Chesf também tem uma missão única e muito especial: controlar as águas do Rio São Francisco, o rio que integra toda a nossa região. É inegável o papel estratégico que a Chesf desempenha para toda região Nordeste, sua área de atuação é ímpar, pela responsabilidade e ações destinadas a toda sociedade, sejam essas ações de caráter ambiental, ligado à sobrevivência do Rio São Francisco, social, cultural, financeiro, seja com a absorção dos profissionais formados pelas universidades e escolas técnicas da região, seja na organização, provimento e assessoramento de comunidades carentes e afetadas por elas, seja na geração de postos de trabalho. A Chesf age de forma a promover o desenvolvimento regional onde está inserida, formando na memória viva da população uma identidade e uma referência.