Ontem (20/01), criminosos arrombaram a casa do operador na ETA de Tamandaré e levaram tudo que tinha dentro. O operador foi amarrado e abandonado no meio do mato próximo à Estação de Tratamento de Água.
Esse não foi o primeiro crime sofrido por um compesiano em seu local de trabalho. Assaltos viraram rotina durante o expediente de vários operadores das ETA e de outras unidades da empresa. As Estações são alvo há um bom tempo da ação de bandidos, que invadem os locais, depredam, roubam, ameaçam e cometem violência física e psicológica com os trabalhadores.
Os operadores vivem em constate insegurança e se sentem abandonados pela COMPESA, que nem CAT que abrir ou informar ao sindicato dos casos. Além de serem ameaçados, roubados e agredidos, muitos não recebem nem condições mínimas para exercer suas atividades. Por não receberem o telefone corporativo e nem material para trabalhar, eles levam o próprio celular e compram os suprimentos com o próprio dinheiro. E quando são roubados, amargam com os prejuízos, pois a empresa se nega a indeniza-los.